Hoje, Lisboa parecia estranhamente silenciosa. Parecia não, estava. Apenas os vendedores ambulantes a apregoarem as "luvas pó frio, olhás luvas pó frio" e as ultimas castanhas da estação a serem vendidas que são "quentinhas e boas, é a castanha boa e quentinha". Até parecia que os carros não faziam barulho. Até parecia que as pessoas sussurravam, segredavam umas aos ouvidos das outras para que nem os pombos de Lisboa as pudessem ouvir. Hoje, nem ouvi um pombo aperaltado, de peito cheio a cortejar uma pomba, nem as coscuvilhices do costume entre as mulheres no metro. Ouvi sim, o acordeão a tocar a valsa e o "cheira a Lisboa" no metro à espera que uma moeda lhe valesse as notas musicais de três paragens.
Lisboa, hoje estava estranhamente silenciosa. Tão calma e silenciosa que até me apteceu atravessar a Rua Augusta, o Rossio e os Restauradores a pé! A ver as pessoas que passavam, de quem, do que sussurravam elas. A ver a menina que tentava acompanhar os passos da mãe que estava cheia de pressa e a puxava por um braço. Olhar as pessoas. Alguém comeu um iogurte de côco. Cheirou-me a iogurte de côco. Acho que foi a senhora do casaco bege!
Olhei para as casas e nunca tinha reparado que Lisboa tem estilo. Tem um estilo próprio, um estilo diferente. As casas cheias de azulejos, as janelas com os seus formatos rectangulares. Janelas, muitas delas vazias.
Um passeio, silencioso, porque Lisboa, hoje, estava estranhamente silenciosa.
Lisboa, hoje estava estranhamente silenciosa. Tão calma e silenciosa que até me apteceu atravessar a Rua Augusta, o Rossio e os Restauradores a pé! A ver as pessoas que passavam, de quem, do que sussurravam elas. A ver a menina que tentava acompanhar os passos da mãe que estava cheia de pressa e a puxava por um braço. Olhar as pessoas. Alguém comeu um iogurte de côco. Cheirou-me a iogurte de côco. Acho que foi a senhora do casaco bege!
Olhei para as casas e nunca tinha reparado que Lisboa tem estilo. Tem um estilo próprio, um estilo diferente. As casas cheias de azulejos, as janelas com os seus formatos rectangulares. Janelas, muitas delas vazias.
Um passeio, silencioso, porque Lisboa, hoje, estava estranhamente silenciosa.
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