O que é normal? - Começo por perguntar isto!
Pensa...
Quem define o normal?
Pensa...
Existe o chamado normal?
Pensa...
Oiço muitas vezes pessoas que observam determinadas situações dizerem: "Não é normal!". Mas quem define o que é normal? Eu? Tu? A sociedade? Existem códigos de conduta que me prendem, que nos prendem, códigos esses que deixam de dar cor à vida! Códigos que as pessoas têm medo de ultrapassar porque não querem ser assinaladas como "não normais". Mas afinal quais são os nossos objectivos? Pertencer a uma mancha cinzenta. Mancha que se alastra, onde todos são iguais? Onde todos vivem segundo os mesmos códigos? Onde todos vestimos o mesmo fato azul, a mesma gravata castanha! Onde o despertador toca todos os dias, à mesma hora, com o mesmo som. É esta normalidade que nos prende. Que nos impede de nos exprimirmos. No fundo, que nos impede de sermos livres.
"Não é normal!" - Mas no fundo quem decide se aquilo é normal ou não? E se de facto não nos parecer normal a nós? Decerto é porque estamos presos! Presos! Uma prisão que nos impede de nos exprimirmos tal como as pessoas que o estão a fazer!
O que somos nós afinal? Um conjunto de dados simétricos detidos por uma conduta que impede esta forma simétrica de se dispersar e elaborar um sem fim de formas.
Resistam a esta normalidade! Libertem-se! Sejam livres de expressar a vossa opinião e o vosso verdadeiro ser. Sejam livres para elaborar a vossa própria forma simétrica ou não.
Acho que este excerto do livro "Veronika decide morrer" de Paulo Coelho é mais que indicado para meter aqui:
- Não sei o que é um louco - sussurrou Veronika. - Mas eu não sou. Sou uma suicida frustrada.
- Louco é quem vive no seu próprio mundo. Como os esquizofrénicos, os psicopatas, os maníacos. Ou seja, pessoas que são diferentes das outras.
- Como tu?
- No entanto, já deves ter ouvido falar de Einstein, que dizia que não havia tempo nem espaço, mas uma união dos dois. Ou Colombo, que insistia que do outro lado do mar não estava um abismo, e sim um continente. Ou dos Beatles, que fizeram uma música diferente e se vestiam como pessoas totalmente fora da sua época. Todas estas pessoas - e milhares de outras pessoas - também viviam no seu mundo.
Pensa...
E afinal o que é um louco?
Pensa...
Pensa...
Quem define o normal?
Pensa...
Existe o chamado normal?
Pensa...
Oiço muitas vezes pessoas que observam determinadas situações dizerem: "Não é normal!". Mas quem define o que é normal? Eu? Tu? A sociedade? Existem códigos de conduta que me prendem, que nos prendem, códigos esses que deixam de dar cor à vida! Códigos que as pessoas têm medo de ultrapassar porque não querem ser assinaladas como "não normais". Mas afinal quais são os nossos objectivos? Pertencer a uma mancha cinzenta. Mancha que se alastra, onde todos são iguais? Onde todos vivem segundo os mesmos códigos? Onde todos vestimos o mesmo fato azul, a mesma gravata castanha! Onde o despertador toca todos os dias, à mesma hora, com o mesmo som. É esta normalidade que nos prende. Que nos impede de nos exprimirmos. No fundo, que nos impede de sermos livres.
"Não é normal!" - Mas no fundo quem decide se aquilo é normal ou não? E se de facto não nos parecer normal a nós? Decerto é porque estamos presos! Presos! Uma prisão que nos impede de nos exprimirmos tal como as pessoas que o estão a fazer!
O que somos nós afinal? Um conjunto de dados simétricos detidos por uma conduta que impede esta forma simétrica de se dispersar e elaborar um sem fim de formas.
Resistam a esta normalidade! Libertem-se! Sejam livres de expressar a vossa opinião e o vosso verdadeiro ser. Sejam livres para elaborar a vossa própria forma simétrica ou não.
Acho que este excerto do livro "Veronika decide morrer" de Paulo Coelho é mais que indicado para meter aqui:
- Não sei o que é um louco - sussurrou Veronika. - Mas eu não sou. Sou uma suicida frustrada.
- Louco é quem vive no seu próprio mundo. Como os esquizofrénicos, os psicopatas, os maníacos. Ou seja, pessoas que são diferentes das outras.
- Como tu?
- No entanto, já deves ter ouvido falar de Einstein, que dizia que não havia tempo nem espaço, mas uma união dos dois. Ou Colombo, que insistia que do outro lado do mar não estava um abismo, e sim um continente. Ou dos Beatles, que fizeram uma música diferente e se vestiam como pessoas totalmente fora da sua época. Todas estas pessoas - e milhares de outras pessoas - também viviam no seu mundo.
Pensa...
E afinal o que é um louco?
Pensa...
9 comentários:
LINDO! É isso mesmo! Tambem não percebo bem o que define a normalidade disto ou daquilo. É certo que qualquer um de nós, qualquer pessoa entende o que é normal aos olhos da sociedade...mas não quer dizer que individualmente não haja discrepâncias. E mesmo a própria sociedade..será que as pessoas dão aquele ar de dizer "isto não é normal!" mas no fundo não têm nada contra? Por vezes penso nisso...e o que tu dizes é bem verdade...ao nos expandirmos como a tal mancha cinzenta...estamos apenas a ser mais um conjunto de dados simétricos, uma espécie de parafuso (por norma irracional) da sociedade...um daqueles parafusos que serve apenas para manter as coisas no sitio..para prender liberdades...sejam elas quais forem!
De facto...o que é um louco? PEnso que no fundo no fundo somos todos loucos...todos seguimos a sociedade, embora possamos não concordar com muita coisa. E depois, como escape, acabamos por criar um mundinho só nosso, nas nossas cabeças....afinal..somos todos loucos!
LINDO! ADOREIIII este teu post! =D
Abraçãoooo enormee! Continua sempre a escrever! É muito bom ler o que escreves...e admirar a forma como escreves =))
Também eu adorei esse teu post Tiago! Porque de facto a sociedade anda doente, por causa de tantas regras que ela impõe às pessoas que nela vivem. Não faz sentido nenhum: porque será que nós não podemos ser aquilo que somos, mas temos antes que ser aquilo que os outros pretendem?
Uma coisa é as pessoas gostarem de nós. A isso ninguém as obriga! Mas agora, termos que cumprir os costumes impostos só para parecermos bem?! Eu não quero recolher a aceitação universal! Ninguém devia querer isso! Só os políticos e os líderes religiosos! Mas parece que meio mundo anda com as ideias meio baralhadas sobre o ser e o parecer... E depois olha, aparecem tantas pessoas frustradas com a vida...
Mais uma vez, tens aí um post de qualidade ;) Abraço
louco é quem perde tempo a tentar determinar o que é loucura ou lucidez.
Prefiro ser pragmático!
Viver a minha vida em loucura q.b.
desde que não prejudique ninguém! Aqui reside a minha "normalidade"!
Mas prefiro ser meio louco, porque já o outro dizia:
de louco todos temos um pouco!
e como já não vou pó céu, quero cometer as maiores loucuras, dentro do meu grau de racionalidade!
wanna come?
:P
YES! Vamos todos cometer loucuras!!!! É preciso inscrição? LOL
Um louco, és tu, sou eu. Que conseguimos saborear o que os ditos normais não conseguem. O amor no essencia mais pura. A amizade, como poucos tem.
Consegimos andar na rua a sorrir sem que nos faça confusão. Quantos vês a fazerem isso.
Isso para a maioria são loucos.
Então eu digo, sou louca e adoro.
Que a loucura nos encha sempre sempre sempre. E que nos faça andar sempre com um sorriso na cara =)
Eu tambem quero alinharrr nessas loucurass..hehehe. Se houver inscrições podem ir já reservando uma pa mimmmmm! =D
Rute: Vocês são os loucos que mais adoro e admiro neste mundo! E tão aqui comentários de 3 dos meus loucos favoritosss...hehehe...tão todos no meu coraçãoo =)
Viva a loucuraaa! =D
Com este post disseste tudo ;)(obviamente o k havia a dizer acerca do asunto, pk n falaste de várias coisas como o porquê de as torradas cairem sempre com a manteiga virada para baixo)
Belo post, sim senhora!
Um louco? Talvez aquele para o qual ser simétrico ao outro sabe a pouco... ;)
Subscevo a Rute e cito a Gui:
"Eu quero lá saber das aparências, dos escândalos, do não ser fashion.
Eu quero é rir-me até ao fim!"
:)
and that's all folks!
Sim Pena, de facto a vida devia ser sempre uma risota geral =P Às vezes é o que apetece... =)
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